Votar no Brasil não é uma tarefa fácil. Por isso é importante relembrar o que aconteceu no passado pra não sofrermos com os mesmos erros… Leia o texto e compartilhe, porque esse cara não pode ser eleito novamente!
O “excelentíssimo ex-presidente da república” Fernando Collor de Mello anunciou sua pré-candidatura à Presidência da República em 2018. Confira o que o bonitão já fez pelo nosso país… pra dar um spoiler temos histórias que envolvem assassinato, congelamento de poupança, magia-negra, roubo e muito mais! Mas essa não é uma série da Netflix!
Ele já foi prefeito de Maceió (1980-82), deputado federal (1983-87) e o governador mais jovem de Alagoas (1987-89).
Candidatou-se à presidência da República, em 1989, e venceu no segundo turno contra Lula.
Seu discurso eloquente ganhou destaque, pois ele se dizia contra a corrupção, além de dizer que iria lutar pelos descamisados (aqueles abaixo da linha da pobreza) e contra os marajás (termo para funcionários públicos que acumulavam empregos e salários, no entanto, sem trabalhar.
Ele herdou o país com um alto índice de inflação (1764,8%) e foi então elaborado o Plano Collor, um pacote econômico, junto com ministra da Fazenda Zélia Cardoso de Mello.
Este plano propôs:
- Congelamento de preços e aumento das taxas de juros;
- Cortes de despesas públicas, elevação de impostos e demissão de funcionários públicos;
- Privatizações de empresas estatais, como, por exemplo, as Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais;
- Facilitou a entrada de mercadorias estrangeiras, com a redução de impostos sobre mercadorias importadas;
- Dentre outras medidas mais polêmicas que afetaram, sobretudo, a classe média, como o bloqueio da retirada de depósitos bancários superiores ao valor de 50 mil cruzados novos.
O plano conteve a inflação, porém gerou forte recessão no país. Os preços de mercadorias nacionais para importação foram reduzidos, gerando um encolhimento do comércio. Muitas indústrias fecharam e muita (mas MUITA) gente ficou desempregada. Aí, para conter o Plano I, eles inventaram o Plano Collor II (porque o que não tá bom pode piorar, não é meixxxxmo?). Enfim… este plano também fracassou.
Antes o problema fosse somente má administração… o governo que prometia combater a corrupção foi acusado de envolvimento em diversos casos de desvio de dinheiro público.
O caso PC Farias foi o mais destacado desses casos. O irmão de Fernando Collor, Pedro Collor denunciou esse esquema realizado entre o presidente e Paulo César Farias, tesoureiro da campanha de Collor à presidência. PC Farias recebia altas quantias de dinheiro de empresários que buscavam facilitação de recebimento de verbas públicas. Esses valores eram depositados em contas fantasmas para despesas de Fernando Collor e da família dele. Esse esquema foi denunciado em uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), e confirmado pelo depoimento do ex-motorista particular de Collor, Francisco Eriberto Freire França.
Em 1992, as pessoas foram às ruas para pedir o impeachment da presidência de Collor! A maioria da câmara dos deputados votou a favor do impeachment , mas Collor renunciou à presidência antes de ser efetivado o impeachment. No entanto, o Senado confirmou a cassação do mandato e perda dos direitos políticos de Collor por oito anos. Em 29 de dezembro de 1992, Collor foi definitivamente impedido de exercer o mandato. E foi sucedido pelo vice-presidente Itamar Franco, empossado em janeiro de 1993.
Rosane, ex-mulher de Fernando Collor, também contou sobre os rituais de magia-negra na presidência:
Definitivamente ele não é um cara para ser votado! Nunca mais!